sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Canto do Engenho Velho (Agepê)


Eu sou nagô Oh Oh
Lá da Costa da Mina
Eu sou de lá, do lado de lá da maré (bis)

Carregando a minha sina
Fui levando a minha fé
Do açucar pra o ouro 
Do ouro para o café
Cortaram a minha alegria 
Mas nasceu outra raiz
Depois arrancaram o meu peito
E eu vivi da cicatriz

Exeiê Babá
Exeiê Babá
Olha eu trouxe vinho branco 
Pro pilão de Oxalá



No candomblé do Engenho Velho
Eu entrei pra me benzer
Tinha palha pra descanso
E água fria pra beber
A água veio da fonte
A fonte eu não sei responder
Eu não sei responder 
A menina da fonte é quem pode dizer
Se o azul é de Oxossi 
O branco de babá Okê
Oxum bordou seu vestido
Com a cor do amanhecer
Oxum é uma criança
Que esqueceu de envelhecer
E toda vez que ela dança
A fonte para de gemer
Oraê ê lê ô
Ora lá ê lê ô 




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