Somos tão iguais, mas ainda tão diferentes
Cada ser humano sofre o determinismo de sua herança genética, mas também é influenciado pelo meio em que vive, pelos pais, pela cultura do local onde mora. Fora os amigos de infância, os colegas de trabalho, os relacionamentos... ufa.
Peraí, eu disse relacionamentos? Só aceitando o fato de que somos todos diferentes é que podemos seguir em frente em relacionamentos bem sucedidos. É preciso abrir mão de muita coisa para aceitar as diferenças do outro, premissa básica para permitir que duas vidas se transformem aos poucos em uma só.
É preciso manter sua originalidade e sua espontaneidade? Claro, mas duas pessoas juntas vão ficando cada vez mais parecidas e acabam criando uma única “persona social” comum. Você abre mão de alguma coisa, o outro também... e a convivência passa a ser uma necessidade humana básica, como comer ou dormir.
Amar. Aceitar. Compartilhar. Um casal é uma entidade com dinâmica muito mais complexa do que qualquer indivíduo.
Quando a pessoa pensa de uma maneira parecida com a sua, é possível prever um certo tipo de padrão de comportamento. Mas... e quando não pensa? É possível aceitar o outro mesmo sem conseguir prever como ele agirá no minuto seguinte? Qual é o grau aceitável de estabilidade emocional necessário para alguém que quer se envolver, mas não tem a menor ideia do que se passa na cabeça do outro?
(By Rosilene Nascimento)
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