domingo, 29 de abril de 2012

Vendo as Nuvens


Um dia caminhando no parque me deparei com uma centopeia é isso me intrigou: como um inseto pode ter tantas pernas em quanto uns tem tão poucas. Veja o exemplo de um animal, o cavalo só tem 4 se ele tivesse cem seria mais ágil. E nesse ritmo de indagação animal me deparei com questionamentos ainda mais contraditórios: a beleza presente em simples penas de um pavão se sobressaem mesmo mediante a grandeza e onipotência de um elefante. Colocações tão complexas de naturalidade tão simplória.
simplórias como um simples furação que começa do vento, ou de uma tempestade, uma coisa simples como ate um brisa, mas sabemos que ate a mais simples brisa de verão pose se torna uma tempestade de fim de tarde ou ate o furação que acaba com vidas cidades e pessoas. Ainda falando em pensando na brisa ou no furação imagino como seria um furação preso dentro de uma garrafa de vidro mais isso são apenas imaginações de um garroto que gosta de pensar em quanto vê as nuvens no parque.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Amizade



A base de uma amizade e composta do que: na minha opinião de companheirismo, lealdade e muitas risadas rsrsrs. Sou um cara com muitos amigos, na verdade poucos e sim bastante conhecidos posso contar nos dedos quem são meus amigos de verdade.
Amigo é aquela pessoa que ta com você pra tudo na vida, nos momentos difíceis quando você ta na piro e também aquele que nós momentos de felicidade e risadas esta ali do seu lado.
Amigo é aquele que quando você tira um “sarro”dele, ele não fica bravo e sim faz uma zuação pior com você e todos acabam na risada.
Sou muito privilegiado, pois tenho amigos de verdade pessoas que chamais, esquecerei e que nunca me deixaram de lado.
Não vou citar os nomes de todos os amigos pois posso esquecer de alguém mais levo todo comigo sempre.
A amizade é tudo!
É se dar sem esperar

Nada em troca dessa união

É ter alguém pra contar
Na indecisão!
Nunca se desesperar
Sempre ali pra estender a mão
Maior valor não há!
É feito irmão!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Curta a Vida


Buenas Nothes.

Pensando em tudo que já passei nesses meus 22 anos de vida, e tudo que já vi da vida, cheguei à conclusão que nada nessa vida e por acaso. Tudo que passamos e porque tinha que ser, às vezes de modo diferente, mais como já passo o negócio e levantar a cabeça e aproveitar a Vida.



A vida e bela de mais para perdemos tempo com a opinião de outras pessoas, ou mesmo ficar ligando pelos estereotípicos da sociedade, Borá conhecer o MUNDO e nos conhecer, curtir tudo que a vida tem a oferecer sem medo de ser FELIZ.
Pense Nisso !!! 

terça-feira, 24 de abril de 2012

Era neném não tinha talco mamãe passo açúcar nimim



Relatos da minha espiritualidade.






Bom a poucos dias da minha iniação ao Orixá Obaluayê resolvi falar um pouco da minha caminhada espiritual.
Frequento uma casa de Umbanda com raízes na nação Angola, muita gente pode dizer que isto não existe ou não é possível, já ouvi muita gente dizer ou é Umbanda ou é Candomblé, pois só o mesmo tem nação, mais sou a prova viva assim como meus irmãos de santo que somos uma casa de umbanda que tocamos Angola. Conheço a umbanda desde pequeno, pois minha avó e meu tio sempre foram da religião então aos meus 8 anos de idade, senti a curiosidade de pedir a minha avó que me levasse ao centro, ela com um sorriso no rosto me respondeu que sim, e juntos fomos a caminho do centro, lá eu vi e percebi que tudo que o “POVO” dizia era mentira pois me faziam muito medo dizendo que centro umbanda era coia de “Demônio coisa do capeta” e lá percebi que isso era mentira.
Senti-me maravilhado ao ver os caboclos dançando e os pretos velhos rezando e dando suas consultas os sons dos atabaques me encantavam assim como ate hoje me encantam, acabando os trabalhos fomos embora.
No ônibus minha avó me pediu que eu não contasse para ninguém o que ali eu vi, pois ela sabia que eu era uma criança faladeira e ela não queria muita falação sobre o assunto. Pois meu Pai mesmo sendo filho de minha avó e ter crescido com ela indo ao centro ele não gosta e nem ia apoiar ela ter me levado.
Depois do meu primeiro contato comecei a ir sempre, às vezes com minha avó ou com meu tio, cresci vendo as entidades do meu Tio Fernando dando consultas, acha aquilo lindo e mágico às vezes confesso que ficava com o pé atrás será que é verdade ou será mentira, mas mesmo assim continuei indo. Com o passar dos anos fui ficando mais velho e aos 12 anos me mudei de cidade e assim acabei perdendo o contato com a religião. Nas minhas férias eu vinha a São Paulo e ficava na casa de minha avó e sempre estava eu lá no centro.
No ano de 2007 meu tio veio a falecer em triste acidente de transito onde ele estava socorrendo minha avó que tinha tido um enfarte, ele foi atropelado em uma avenida pegando informações sobre o hospital em que minha avó estava internada foi uma coisa muito trágica pegando toda a família de surpresa, assim eu e meus pais viemos do interior ao velório do meu tio. Passando-se vinte e quatro dias do falecimento de meu tio minha avó veio a falecer no hospital assim sendo mais um baque na família, viemos novamente ao velório de minha avó.
Se passado alguns dias meus pais se mudaram novamente a São Paulo assim ficamos, mas perto da família.
No mês de Março foi feito no centro uma Homenagem ao meu tio e minha avó, fui com minha tia Priscila filha de minha avó, a Priscila também era filha da casa mais por alguns motivos ela acabo saindo da casa e ate fez santo em outra casa.
Com o passar do tempo a Priscila retornou a casa de santo que ela cresceu e eu retomei as idas a assistência.  Já mais velho com 17 anos comecei a entender melhor a religião. Mesmo indo sempre ao centro, minha avó nunca me levou a um trabalho de Exú, pois dizia que não era apropriado para crianças, sempre morri de curiosidade para saber como era, e agora já um adolescente fui com minha tia, chegando lá me sentei no meu lugar e começou o toque.
Um trabalho muito bonito, no decorrer dos trabalhos comecei a me sentir estranho com uns calafrios alguns arrepios fora do comum, pois era uma noite calorosa, mais tentei manter a calma e tentar saber o que estava acontecendo com meu corpo, cheguei a pensar que estava ficando enjoado com o cheiro dos charutos, mesmo assim fiquei quieto observando os trabalhos ate quando me dei por mim já estava me tremendo novamente e assoviando sozinho eu já não tinha o controle do meu corpo entrei em pânico pedi para que chamassem minha tia ele veio e viu que não se tratava de enjoou. E chamou a Pombo-Gira Menina do Jardim Lebará de minha Mãe de Santo, ela ao chegar ao meu lado, lembro que perguntou o que eu tinha eu não soube explicar e assim ela pediu para que pegasse nos colares dela e segura se com força. Obedeci e fiz com muita dificuldade, pois tremia como vara verde, ao pegar nos colares não me lembro de mais nada, a única coisa que lembro que quando voltei a mim eu já estava do lado de fora do terreiro de frente com o Exú Marabó, depois de tomar alguns copos de água o exu e a Menina do Jardim me explicaram o que tinha acontecido; E tive uma incorporação do exu que era do meu tio, eu o recebi como Herança, e me explicaram tudo em relação a isso, e com um leve sorriso ao rosto a Menina do jardim disse ai esta o exu agora é seu.
Eu como sempre fui curioso pedi algumas explicações sobre todo o acontecido, como sempre achei a religião linda e pura resolvi entra na casa. No mês de junho eu entrei para o Templo de Umbanda Pai Joaquim de Angola, assim me tornando um filho de santo de Quitéria de Yemanja, iniciada há 57 anos pelo Babalaorixá Joãozinho da Goméia e  com 60 anos de caminhada espiritual.
Meu desenvolvimento foi muito rápido, logo comecei a receber as entidades como meu Baiano, Preto velho, erê e assim fui apreendendo muito sobre tudo.
Hoje com 22 anos e cinco anos na religião, depois de apreender muito com minha mãe de santo e com minhas próprias entidades e com meu Orixá, vou ser iniciado em Obaluaye o orixá que toma conta do meu Ori.
Sou filho de Obaluayê e Ogum,  nesses cinco anos de espiritualidade apreendi que ser Umbandista, Candomblecista, espírita, não e só vestir uma roupa branca e dizer sou do Orixá, e sim saber ir a fundo e descobri  o que é o Orixá, entender como essa Força da natureza pode nos ajudar  a nós trazer a paz que tanto buscamos.
O Exú que recebi de Herança se chama Exú dos Ventos, ele é meu exu de frente com quem Trabalho constantemente. Tenho um amor incondicional por esse exu, pois sempre esteve comigo desde o começo.
Essa é um pouco da minha pequena caminhada ate hoje.